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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Agradecimento - Conclusão de Curso

Se este trabalho fosse um bebê, teria nascido de parto prematuro, após muito tempo de tentativa da mãe em engravidar. Um pré-projeto que foi como uma inseminação artificial, num período de minha vida em que a saúde, fragilizada, apontava como um grande empecilho para que a criança nascesse. Mas, nesse tempo, estiveram presentes pessoas importantes que não me deixaram desistir, me apoiando, dando atendimento médico ou tratando de meus assuntos acadêmicos junto a faculdade de Design de Moda.
Se este trabalho fosse um bebê, agradeceria por contar com uma “equipe médica” maravilhosamente disponível em fazer com que ele viesse à luz. Um médico que foi mais do que profissional, foi um companheiro incondicional. Um amigo que foi mais que amigo, foi um guia espiritual segurando o tempo todo na minha mão. Uma mestre que conseguiu ser extremamente calma e calmante em meio às crises de estresse durante a “gravidez”, contribuindo com tantos ensinamentos, conhecimento, palavras, força e ajuda. Uma “equipe de enfermagem” que foi além de seu papel, provendo recursos e incentivos extras a todo o momento.
Se este trabalho fosse um bebê, seria extremamente feliz em ter o irmão que tem que além de acompanhar a mãe em visitas ao universo da pesquisa, vivenciou cada detalhe, cada passo, sendo o maior visualizador da beleza do que estava por nascer. E agradeceria o tempo roubado da mãe e pediria desculpas pelas vezes em que ela se “destemperou” por estar assoberbada com tanta coisa para fazer, ler e entender até o dia de hoje, quando a criança finalmente nasceu.
E para eles seria o primeiro sorriso!
Se este trabalho fosse um bebê, seria recebido com alegria por “tios e tias do coração”, que ansiaram pela “libertação” da mãe, dessa “barriga” tantas vezes incômoda, que impediu noites de sono tranqüilas, passeios, idas ao cinema, conversas no MSN e até de caminhar a beira-mar com os dog’s. E abriria um sorriso lindo para todos eles!
E se este trabalho fosse um bebê, ele já nasceria com a consciência de que o Doador da Vida merece toda gratidão e todo louvor, pois sem Ele nada disso seria possível.
Eu disse “se este trabalho fosse um bebê”? Pois para mim, é exatamente isto, um filho que está nascendo, com dor, sem um pingo de anestesia, mas vai encontrar uma mãe absolutamente feliz por ter conseguido chegar ao fim do trabalho de parto com alguns fios de cabelos brancos a mais, mas realizada. E sabendo que outros filhos virão, porque a conquista de hoje não é a primeira e está longe de ser a última.